Aborto Espontâneo

Abortar um projeto significa deixar de lado, desistir do mesmo.

Mas isto não é verdade em relação ao ABORTO ESPONTÂNEO.

Existe uma estimativa afirmando que 10 a 25% das gestações terminam em aborto. Porém esta estimativa pode atingir a taxa de 40-45% se levarmos em consideração a dificuldade de diagnosticar os microabortos que passam despercebidos, através do atraso do ciclo menstrual seguido de menstruação discretamente aumentada de volume, sem nenhuma repercussão aparente à saúde da paciente.

Aproximadamente ¾ dos abortos que ocorrem no 1º trimestre gestacional ocorrem por causa genética, isto é, má formação do concepto por alteração cromossômica, se tornando um aborto “saudável”, impedindo o desenvolvimento de um feto incompatível com a vida.

Não se pode esquecer que a mulher acima dos 35 anos tem maior risco, pois a qualidade dos óvulos associada a hábitos não saudáveis de vida tais como beber e fumar, aumentam sua incidência, assim como também as alterações hormonais que podem surgir a partir desta idade.

As outras causas naturais que impedem o crescimento saudável dos bebes podem ser a má formação uterina, a infecção ovular [dos embriões] e a incontinência do colo uterino. Causas que devem ser pesquisadas nas consultas ginecológicas rotineiras.

Quando ocorre um aborto espontâneo não se devem temer novos abortos em gestações futuras a não ser em mulheres que apresentam patologias de base.

Não devemos deixar de considerar o abalo emocional que ocorre nesta experiência na vida dos casais. Mas é importante destacar que o aborto espontâneo representa a expressão da força da natureza impedindo o nascimento de um bebê sem condições de se adaptar a vida.

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